Vocês podem acessar o facebook deles por aqui: www.facebook.com/westerngracems?fref=ts
E acessar a bandcamp deles por aqui: rowanoakms.bandcamp.com/
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1. Vocês encontraram
alguma maneira de voltar?
Flo: Ah, boa questão! Na verdade, a canção é sobre
perder contato com as pessoas que você cresceu e tentar manter velhas amizades.
E se você se esforçar o suficiente, sempre há uma maneira. Então sim, nós encontramos
essa maneira, embora fique cada vez mais difícil exercê-la.
2. Vou lhe dizer. A
primeira vez que ouvi sua canção no Bandcamp, Hate Grenade, me
deu o mesmo tipo de sensação do que quando ouvi Texas Is The Reason, eu
totalmente queria ouvir mais coisas. Eu estou certo, realmente Texas Is The
Reason é uma de suas influências? E falando sobre influências, como vocês
criam música sem copiar as bandas que ouvem?
Flo: Sim, finalmente alguém que realmente entendeu
isso, haha. Texas Is The Reason é uma das minhas bandas favoritas. E eu
estou tão contente de poder tê-los visto na última turnê esse ano. Mas, como
você já ressaltou, é difícil ser influenciado por bandas e não copiar seu som,
especialmente todo esse negócio de Midwest Emo dos anos 90, que tem uma
dinâmica sonora muito definida, silêncio versus barulho, cantar versus berrar e
por ai em diante. Nós apenas tentamos escrever música que gostamos, em primeiro
e mais importante lugar. Se as pessoas apreciarem isso e puderem viver com o
fato de que soamos como a vinte anos atrás, está ótimo!
3. Vocês se apresentam
muito? Como estão os shows da cena emo/punk na Alemanha?
Flo: Nós fizemos duas pequenas turnês e tocamos
nosso quinhão de shows, sim-embora eu quisesse tocar mais, sempre há um
problema maior, uma vez que nós vivemos em quatro cidades diferentes e todos
temos trabalho ou universidade para ocupar nosso tempo. Mas as oportunidades de
se apresentar definitivamente estão ai. A cena punk é muito forte e bem
organizada na Alemanha. Por exemplo, Münster, onde nós ensaiamos e vivemos, se tornou uma
espécie de centro para bons shows hardcore e punk nos últimos dois ou
três anos. Hoje em dia, bandas com o espectro “faça você mesmo” preferem tocar
em Münster a se apresentar em Colônia ou Hamburgo quando elas planejam
turnês européias, o que definitivamente diz algo sobre o impacto do “faça você
mesmo” em pequenas cidades alemãs.
4. Até o ano passado, eu não conhecia muitas bandas emo européias.
Então, quando eu ouvi Basement isso explodiu minha mente e eu
imediatamente comecei a procurar bandas européias.Vocês podem, por favor, falar
como vocês vêem as bandas emo européias e nos recomendar algumas
realmente boas?
Flo:Devagar, mas constantemente, há um ressurgimento de toda coisa emo
na Europa, embora isso realmente nunca tenha ido embora. Há algumas bandas que
vocês deveriam checar, Sports da França, ou Gnarwolves do Reino
Unido, por exemplo. Se vocês gostam de algo mais devagar, vocês deveriam checar
uma banda da Áustria chamada Rika, eles são muito melancólicos e
maduros. Também coincidentemente, a banda que nós dividimos a sala de ensaio, Käfer
K, toca um emo 90 influenciado por indiepunk. Você tem que entender
que a Alemanha aproveita o máximo possível de música. Se vocês não se importam
de checar bandas que não mais existem, ouçam Reno Kid, eles são o
Mineral da Alemanha, e Dear Diary, também da Alemanha. Uma das bandas
mais promissoras do emo/post hardcore, ma minha opinião, é o Crash Of
Rhinos. Eles acabaram de lançar seu segundo álbum, Knots, que é simplesmente
brilhante se você gosta de música na veia de Small Brown Bike ou Knapsack.
5. Quais são as coisas que vocês aprenderam estando em uma banda que nunca
aprenderiam em um trabalho chato e burocrático?
Flo: Uma coisa definitivamente nós aprendemos: você não pode achar que está
garantido se coisas boas acontecem com você, você precisa apreciar o esforço
que as pessoas colocam nas coisas. Também, é incrível o que você consegue
atingir quando coloca seu coração nisso. Há muitos locais lutando contra o
governo local, e as pessoas que estão no comando ainda passam seu tempo livre
criando um espaço seguro para as pessoas festejarem, apesar de toda
adversidade, o que é realmente incrível. Então, você aprende definitivamente o
quão longe a amizade e o entusiasmo podem ir.
6. Quais são os próximos planos da banda?
Flo: Exatamente agora, nós estamos gravando algumas canções para um EP, que
nós vamos gravar em novembro no estúdio do nosso amigo Jochen.
Provavelmente serão quatro canções, e nós estamos procurando lançar em cassete
ou vinil, bem velha escola. Nós também vamos provavelmente dar um tempo de
fazer shows até o ano que vem, já que eu estou no fim dos estudos e nosso
baterista recentemente se mudou para Hamburgo. Com a nova gravação sob nosso
cinto, nós queremos cair na estrada o mais cedo possível ano que vem.
7. Há alguns álbuns que podem mudar nossa percepção sobre música e sobre a
vida. Você pode nos dizer qual álbum que mais te influenciou?
Flo: isso pode me fazer soar como um geek total, mas o álbum que
realmente mudou como eu ouvia música foi In Keeping Secrets Of Silent Earth,
do Coheed & Cambria, lançado em 2003. Antes disso, eu nunca tinha
ouvido música baseada na guitarra. Coheed realmente abriu esse mundo de
contar histórias através de canções para mim, e embora eles mudaram muito seu
som depois daquele álbum, eles ainda são uma das minhas bandas favoritas de
todos os tempos. Eu realmente gosto do fato de ainda utilizarem histórias de
ficção científica por um lado, mas também permitir que você interprete as
histórias em um nível pessoal. Isso, na minha opinião, é um dos aspectos mais
importantes na música.
8. As letras de Hate Granade tem um tipo de sentimento de contraste,
mas tão intenso e real. Como as letras são criadas em seu processo musical?
Flo: Obrigado homem; é ótimo ouvir que nossas canções se conectam com as
pessoas. Nossas letras são basicamente sobre coisas que aconteceram comigo ou
coisas que me incomodam. Relacionamentos, fracassos e sucessos, o valor da
amizade, crescer, coisas assim. Na maioria das vezes começa com uma única linha
ou uma rima presa na minha cabeça, e eu vou escrever as letras em volta disso.
9. E como toda parte instrumental é criada?
Flo: Ah, tristemente nós não somos os únicos com essa abordagem, eu temo. Nós
normalmente começamos com a parte instrumental. Usualmente, ou Phil,
nosso segundo guitarrista, ou eu levo algum riff para o ensaio, e nós
ficamos brincando com isso até achar algo que gruda. Isso funcionou bem até
agora, e enquanto as idéias da guitarra aparecerem; deve ficar bem no futuro.
10. O que vocês fazem para sobreviver na sua cidade e qual é o nível de
prioridade da banda em sua vida nesse momento?
Flo: Nosso baterista vai continuar ensinando ano que vem,
nosso baixista está estudando e trabalhando meio período como bartender-o
trabalho clássico pra uma banda, certo?- nosso outro guitarrista também está
trabalhando meio período, e eu estou atualmente fazendo malabarismos entre meu
trabalho numa revista musical e universidade. Já que nós vivemos em cidades
diferentes, é difícil manter a banda em um nível profissional. Mas ainda assim
nos divertimos, saímos bastante, tocamos em todos shows que pudermos e
escrevemos novas músicas. Então, enquanto a banda não está no topo de nosso
nível de prioridade no momento, nós definitivamente estamos ocupados com ela.
11. Falando sobre
antigas bandas emo. Quais vocês gostariam que se reunisse para assistir
um show ao vivo?
Flo:Oh, homem, isso seria uma longa lista. Então
eu vou focar nos pontos mais importantes. Uma das minhas bandas emo
favoritas, Gameface, acabou de se reunir. Eu espero que eles venham para
Europa tocar alguns shows. Também eu venderia metade do que tenho para que o
Mineral voltasse, eles realmente foram uma das coisas mais importantes e
influentes que surgiram do movimento de 90.
12. Qual música que
você costumava ouvir quando criança? Isso, de alguma forma, influencia sua
música atual?
Flo: Pode soar
estranho, mas eu cresci ouvindo hip hop consciente, coisas como A Tribe Called Quest,
Talib Kweli, Dilated Peoples, Mos Def e artistas do tipo, eu nunca havia sido
introduzido à música de guitarra até que eu mudei de casa alguns anos atrás. Os
outros meninos da banda têm um plano de fundo mais punk. Lagwagon,
Millencolin, Good Riddance e todas as bandas importantes do skate punk.
O engraçado é que nada disso influencia em nossa música, embora uma vez nos
disseram que soamos como uma mistura de Lagwagon e The Get Up Kids,
haha.
13. Muito obrigado. Diga qualquer coisa, faça piadas, salve o mundo, mande
beijo para os parentes, etc.
Flo: Valeu por nos dar a chance de fazer nossas coisas sem sentido serem
ouvidas! Mas sendo sério agora: se você se importa com música, vá aos shows, e
tente apoiar sua cena local do jeito que puder. Eu prometo, se você participar
e ajudar a criar algo significativo, você será uma pessoa mais feliz em longo
prazo. E lembrem-se: sempre sejam excelentes uns com outros, pessoal!
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