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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Jan Garbarek / Terje Rypdal - The Esoteric Circle [1969]



Nem é essa que dói e não se sente,/ mas ferida a bramir fúrias de razão [...]// [...]E chegam os punhais, os comprimidos, sonha-se a veia a rebentar em cor”, Ana Luísa Amaral.

Jan Garbarek estudou música com o lendário George Russell. Inclusive participando de um álbum jazz rock com seu professor. O uso do rock com jazz vanguardista é o ponto de partida para a mistura multifacetada e até experimental com o guitarrista Terje Rypdal.

The Esoteric Circle vai à mesma linha que o “fusion” que era feito por artistas como Lenny White e a música de vanguarda de grupos como o Shakti. As composições rondam em torno ou das influências de jazz propriamente ditas, como fica claro a mão de Coltrane, ou no rock mais evidente com os acordes bem entrecortados do Rypdal.

Alguns dos temas utilizados aqui seriam reaproveitados por Russell depois. Barbarek está inteiramente no tenor, e seu estilo vai da geometria de Anthony Braxton à experimentação da fase mais vanguardista de Miles Davis, com ataques muito mais agressivos do que ele ficou mundialmente conhecido.

Ouvintes que gostam da sua primeira fase na ECM, entre 1970 e 1974, encontrão muito aqui, da melodia ao experimental, onde estão os álbuns mais vanguardistas e também as obras-primas.

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