Uma mistura distinta e épica de post-hardcore no emo é o tema para a estreia do
My Heart To Joy. Além disso, considere o fato de que é um dos álbuns
favoritos de 2009 do La Dispute. Eu preciso falar mais? Bem, vou falar de
qualquer jeito!
Saboreie isso. Mergulhe nisso,
porque o puro frescor, como raios dourados de sol em dia de inverno rigoroso,
isso é revigorante e quente! Seasons
In Verse é uma mistura esplêndida- uma parte de vocais emocionais, uma parte da
instrumentação post-hardcore. Soa
interessante? Bem, adicione isso ao fato de que esse álbum foi um dos favoritos
dos gigantes do gênero; La Dispute. Livre de hinos de longa duração e
preferindo se concentrar em um projeto grandioso de nicho focado mais refinado,
a estreia do My Heart To Joy foi um
testamento bem sucedido e edificante para a esperançosa banda de Connecticut. E no que pode faltar de
variedade e originalidade, certamente compensa com qualidades mais estéticas,
como beleza e coesão.
Mais ambicioso do que o primeiro
encontro com o ouvido, Seasons In Verse
mostrar que uma abordagem moderada e controlada de qualidades já dominadas por
outras bandas pode certamente ainda resultar em uma saída mais favorável.
Irrompe em um produto que é pensativo e régio sem soar pretensioso ou demasiado
habilidoso. Cada canção é como uma peça de um quebra-cabeça, e sua similaridade
faz difícil analisar Seasons In Verse
por canção. O som geral, por outro lado, é muito melódico e fácil de
distinguir. A seção rítmica provê um pouco de contraste em uma abordagem mais
poderosa e simplista. As canções são muitas vezes uma preparação para a ponte
até que finalmente elas pulam, apenas para sobreviver e repetir a mesma coisa
poucos momentos depois. Camadas de sons (frequentemente muito lentas) são
adicionadas uma em cima das outras até que você eventualmente ouve a canção
irromper com os vocais mais emocionais e frenéticos enquanto ainda assim soando
perfeitamente calmo de alguma maneira. E você fica feliz por sobreviver à
queda, porque cada canção mostra uma progressão refinada e calculada. A óbvia
dessas facetas são os vocais gritados. As letras não são particularmente
geniais, mas elas certamente correspondem à maneira épica que o My Heart to Joy tem a habilidade de
construir. A sinceridade é muito presente não apenas nos vocais fortes, mas
também na produção crua! Enquanto a qualidade pode vacilar aqui ou ali, é uma
qualidade que certamente atinge a estética criada proeminentemente pelo My Heart To Joy. Coloque o refrão
cativante e estrutura tradicional de canção e segure, porque o My Heart To Joy vai jogar isso fora pela
janela. Em seu lugar é algo para combinar com o clima, muito mais orgânico,
ainda assim épico ao mesmo tempo.
A falha gritante é- claro- que há
uma falta marcada de variação entre as canções. Mas ao mesmo tempo, faz
sentido, pois Seasons in Verse segue
uma trajetória. Porque, o My Heart To Joy
faz você perceber, mesmo em meio à produção crua e gritos ásperos, ou os
invernais dias frios e amargos, há ainda assim espaço que repousa para a
satisfação e exuberância, similar ao potencial que repousava nessa banda!
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