30- Paul Baran -The Other
Um álbum eletro-acústico político! Uma fusão bizarra de colagens sonoras com ruídos, mas ainda dá para dançar. Muito experimental, muito divertido.
29- Gustavo Jobim - Inverno
Gustavo Jobim é um cara que tem tanta coisa boa esse ano, que até fiquei em dúvida. mas fico com Inverno, lançado no primeiro dia de 2014 e um contra-ponto estético ao nosso verão colorido muito bem construído.
28- Cadu Tenório- Cassettes
Cassetes é um espaço vazio para as colagens, que revelam um músico distante de uma autoconstrução racionalizada, em meio a reflexões múltiplas que contemplam uma obra carregada e sombria.
27- Darius Jones- The Oversoul Manual
Com certeza um dos discos mais ambiciosos desse ano. Um trabalho realmente "futurista" e complexo.
26- Ideal Bread- Beating the Teens: Songs of Steve Lacy
Dizem que essa é uma captura muito semelhante das insanas apresentações ao vivo do conjunto. Para fãs de música que não admitem a ideia de "fronteiras".
25- Paul Bley- Play Blue - Oslo Concert
Mais de cinquenta anos de carreira e o mestre continua com um piano PERFEITO.
24- Dan Weiss- Fourteen
Uma belíssima composição com espaço para improvisos e solos. Estes que são tão integrados à composição que não aparentam ser solos. Não é um disco para "balançar" (como o começo dele sugere), mas nem precisa. Está muito ocupado explodindo sua mente durante o processo.
23- Concreto Morto Viver-só
Um álbum que representa fielmente a sensação de exílio.Para berrar.
22- Moskus Mestertyven
Tudo livre improviso; canto, piano,instrumentos de sopro. Tudo junto evoca uma rara beleza. Com certeza é um disco que ainda tenho que ouvir mais vezes, mas meus ouvidos pedem uma visita todo santo dia.
21-Gazelle Twin- Unflesh
A catarse com que esse disco aborda temas tão caros e que, por algum motivo louco, são pouquíssimos explorados na música.
20-This Lonely Crowd Möbius and the Healing Process
Em Mobius and the Healing Process, o This Lonely Crowd nos contempla com infusões profundas em diversos aspectos sonoros. Na produção contemporânea acelerada, onde muitos falam que a música está em ruínas (e não dizem isso há cinquenta anos?), essa banda consegue um verdadeiro sucesso estético ao resignificar distintas abordagens em um ambiente tão transbordante.
19-Ava Luna- Electric Balloon
Seja o gênero que você queira lhes dar (e cabe muitos;Pop Soul, Experimental Rock,Math Rock, No Wave, Funk, Post-Punk) o som do Ava Luna é completo. Eles têm o direito de se chamar o que quiserem.
18-Paul Rodgers- The Royal Sessions
Provavelmente a coisa mais descaradamente pop dessa lista, TRS mostra um Paul usando mais grooves, métricas super limpas e sua voz para dissertar sobre inutilidades, orgulho e tristeza.
17- Matthew Shipp- Trio Root of Things
Outro que para mim dispensa apresentações. Acho que se eu fosse fazer uma lista de "álbuns" do ano, desde 2010, o Matthew estaria em todas.
16- St. Vincent- St. Vincent
Outro 'hype' gigante,Annie mostrando que ainda tem muito a oferecer.
15-Kovtun- Sleepwalking Land
Quase levantei e aplaudi depois de ouvir esse disco pela primeira vez. Não imaginava algo tão "polido" depois do Rádio Morto. A catarse continua- um ambiente árido em que tons sombrios predominam.
14- Bob Dorough- Eulalia
Com 91 anos, Bob continua escrevendo as coisas mais gentis que se tem noticia. Um ótimo ano para pianistas.
13- J.-P. Caron- ST
Esse é um trabalho que me "tomou" de assalto, assim como uma apresentação de Caron que testemunhei no início do ano.
12- Max Johnson- The Prisoner
The Prisoner vai demorar muito, muito tempo até "começar" a chamar sua atenção. Mas com repetidas visitas, você vai descobrir sua profundidade. E vai crescer como uma avalanche.
11- Juçara Marçal- Encarnado
Um passo muito corajoso para a música nacional, confirmando nossa excelente produção que a todo o momento- seja por que raios for- queremos dar como morta.
10- Death Blues- Ensemble
Há muito para celebrar e pouco para se criticar nesse disco.Jon Mueller continua se dedicando muito em sua música. Nós agradecemos.
09- Ratos de Porão- Século sinistro
RDP fazendo o que faz de melhor. Desgraça.
08-Lupe de Lupe- Quarup
Muita ambição nesse disco. Brasileiro e barulhento na medida certa.
07-Racionais MC's Cores & Valores
Pesad0
06-Aphex Twin- Syro
Quando saiu: "não acredito, disco novo do Aphex Twin". Acho que não precisa de apresentações.
05-ruído/mm- Rasura
Traduzindo emoções em melodias e ruídos.
04-Steve Lehman Octet- Mise en Abîme
Segundo o New York Times, "Uma explosão de futurismo urbano", " hipnótico, cinético e caleidoscópico - e funky ". Pode parecer uma descrição muito "pitchfork", mas tenham certeza que é por ai.
03-Swans- To Be Kind
Outra que dispensa apresentações. Um corpo musical fluido que, em seu ápice, decidiu ser registrado. Insano.
02- Brandon Seabrook- Sylphid Vitalizers
Nada em 2014 foi mais "experimental" e de "vanguarda" do que isso. Não que tais adjetivos sejam intrinsecamente bons, mas isso aqui é tipo, "caralho, que foda!".
01- D'Angelo and The Vanguard- Black Messiah
Um álbum super polido, decididamente "hypado". Mas que não faz por menos. Um pop enraizado na cultura à qual D'Angelo se refere. Apague as luzes e assista o declínio do ano, em paz.
Cassetes é um espaço vazio para as colagens, que revelam um músico distante de uma autoconstrução racionalizada, em meio a reflexões múltiplas que contemplam uma obra carregada e sombria.
27- Darius Jones- The Oversoul Manual
Com certeza um dos discos mais ambiciosos desse ano. Um trabalho realmente "futurista" e complexo.
26- Ideal Bread- Beating the Teens: Songs of Steve Lacy
Dizem que essa é uma captura muito semelhante das insanas apresentações ao vivo do conjunto. Para fãs de música que não admitem a ideia de "fronteiras".
25- Paul Bley- Play Blue - Oslo Concert
Mais de cinquenta anos de carreira e o mestre continua com um piano PERFEITO.
24- Dan Weiss- Fourteen
Uma belíssima composição com espaço para improvisos e solos. Estes que são tão integrados à composição que não aparentam ser solos. Não é um disco para "balançar" (como o começo dele sugere), mas nem precisa. Está muito ocupado explodindo sua mente durante o processo.
23- Concreto Morto Viver-só
Um álbum que representa fielmente a sensação de exílio.Para berrar.
22- Moskus Mestertyven
Tudo livre improviso; canto, piano,instrumentos de sopro. Tudo junto evoca uma rara beleza. Com certeza é um disco que ainda tenho que ouvir mais vezes, mas meus ouvidos pedem uma visita todo santo dia.
21-Gazelle Twin- Unflesh
A catarse com que esse disco aborda temas tão caros e que, por algum motivo louco, são pouquíssimos explorados na música.
20-This Lonely Crowd Möbius and the Healing Process
Em Mobius and the Healing Process, o This Lonely Crowd nos contempla com infusões profundas em diversos aspectos sonoros. Na produção contemporânea acelerada, onde muitos falam que a música está em ruínas (e não dizem isso há cinquenta anos?), essa banda consegue um verdadeiro sucesso estético ao resignificar distintas abordagens em um ambiente tão transbordante.
19-Ava Luna- Electric Balloon
Seja o gênero que você queira lhes dar (e cabe muitos;Pop Soul, Experimental Rock,Math Rock, No Wave, Funk, Post-Punk) o som do Ava Luna é completo. Eles têm o direito de se chamar o que quiserem.
18-Paul Rodgers- The Royal Sessions
Provavelmente a coisa mais descaradamente pop dessa lista, TRS mostra um Paul usando mais grooves, métricas super limpas e sua voz para dissertar sobre inutilidades, orgulho e tristeza.
17- Matthew Shipp- Trio Root of Things
Outro que para mim dispensa apresentações. Acho que se eu fosse fazer uma lista de "álbuns" do ano, desde 2010, o Matthew estaria em todas.
16- St. Vincent- St. Vincent
Outro 'hype' gigante,Annie mostrando que ainda tem muito a oferecer.
15-Kovtun- Sleepwalking Land
Quase levantei e aplaudi depois de ouvir esse disco pela primeira vez. Não imaginava algo tão "polido" depois do Rádio Morto. A catarse continua- um ambiente árido em que tons sombrios predominam.
14- Bob Dorough- Eulalia
Com 91 anos, Bob continua escrevendo as coisas mais gentis que se tem noticia. Um ótimo ano para pianistas.
13- J.-P. Caron- ST
Esse é um trabalho que me "tomou" de assalto, assim como uma apresentação de Caron que testemunhei no início do ano.
12- Max Johnson- The Prisoner
The Prisoner vai demorar muito, muito tempo até "começar" a chamar sua atenção. Mas com repetidas visitas, você vai descobrir sua profundidade. E vai crescer como uma avalanche.
11- Juçara Marçal- Encarnado
Um passo muito corajoso para a música nacional, confirmando nossa excelente produção que a todo o momento- seja por que raios for- queremos dar como morta.
10- Death Blues- Ensemble
Há muito para celebrar e pouco para se criticar nesse disco.Jon Mueller continua se dedicando muito em sua música. Nós agradecemos.
09- Ratos de Porão- Século sinistro
RDP fazendo o que faz de melhor. Desgraça.
08-Lupe de Lupe- Quarup
Muita ambição nesse disco. Brasileiro e barulhento na medida certa.
07-Racionais MC's Cores & Valores
Pesad0
06-Aphex Twin- Syro
Quando saiu: "não acredito, disco novo do Aphex Twin". Acho que não precisa de apresentações.
05-ruído/mm- Rasura
Traduzindo emoções em melodias e ruídos.
04-Steve Lehman Octet- Mise en Abîme
Segundo o New York Times, "Uma explosão de futurismo urbano", " hipnótico, cinético e caleidoscópico - e funky ". Pode parecer uma descrição muito "pitchfork", mas tenham certeza que é por ai.
03-Swans- To Be Kind
Outra que dispensa apresentações. Um corpo musical fluido que, em seu ápice, decidiu ser registrado. Insano.
02- Brandon Seabrook- Sylphid Vitalizers
Nada em 2014 foi mais "experimental" e de "vanguarda" do que isso. Não que tais adjetivos sejam intrinsecamente bons, mas isso aqui é tipo, "caralho, que foda!".
01- D'Angelo and The Vanguard- Black Messiah
Um álbum super polido, decididamente "hypado". Mas que não faz por menos. Um pop enraizado na cultura à qual D'Angelo se refere. Apague as luzes e assista o declínio do ano, em paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário