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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Entrevista com Worst Case Ontario/ High Vibe Recordings

Luca e Cole possuem uma pequena gravadora, cujo lema "faça você mesmo" é preponderante, em Saint Louis, Missouri. Eles também tocam em uma banda pop punk, chamada de Worst Case Ontario. Na entrevista abaixo, falam como é a rotina de uma pequena gravadora independente, o auxílio da internet em todo mundo, sobre a música do Worst Case, anunciam os planos para novos lançamentos, entre outros:
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1. Primeiramente, muito obrigado por aceitar a entrevista. Já peço desculpas pelo meu inglês ruim, mas eu acho que nós conseguimos lidar com isso. Qual o tipo de impacto que a música “faça você mesmo” tem nas suas éticas de gravação?

Cole Weiche: Obrigado por nos propor a entrevista. O inglês não é problema, é melhor que nosso português. Nós gostamos de estarmos com as mãos em cima de tudo que fazemos na música, então nós dizemos que a comunidade “faça você mesmo” tem impactado muito em nossa música, e éticas de gravação. Também é mais barato e divertido fazer suas próprias coisas e lançá-las por trabalho e esforço.

2. Você tem trabalhos comuns? É difícil criar música em River City?

Cole Weiche: Nós temos trabalhos comuns, estamos ambos na faculdade o que torna muito difícil encontrar tempo para tocar em shows ou gravar e escrever, mas nós sempre encontramos um pouco de tempo quando podemos. Não é difícil fazer música aqui, há muitas bandas aqui que realmente apóiam a cena.

3. Tudo o que vocês lançam fisicamente é feito manualmente? Vocês gravam no computador ou estúdios? Porque o som de suas produções é realmente muito bom.

Cole Weiche: Tudo o que nós lançamos foi feito manualmente e impresso por nós, assim como projetado manualmente. Com poucas exceções, tudo é criado por nós. Nós (Worst Case Ontario) gravamos no estúdio caseiro do pai de Luca. Ele tem ajudado. Ele tem sido realmente muito útil e está sempre ali para melhorar a sintonia quando preciso, mas também dar uns passos para trás e permitir que também colocássemos as mãos no processo de gravação.

4. Quanto à internet auxilia pessoas distantes (como as do Brasil) a encontrarem sua música? Como você enxerga os conservadores que ainda reclamam sobre a web?

Cole Weiche: A internet tem sido extremamente útil em publicar nossa música pelo mundo. Nós temos fãs distante como no Brasil, Alemanha e Rússia e nenhuma dessas pessoas poderia ouvir nossa música sem a ajuda da internet. Eu compreendo como algumas pessoas possam ver desvantagens nisso, pás provou-se nada além de beneficial a nós.

5. A primeira coisa que correu pela minha cabeça quando eu ouvia a introdução triste do EP, Steve, foi “hei realmente intrigante”. E a guitarra bem ritmada e o vocal em coro me pegaram de primeira. As letras são estritamente pessoais? Quais bandas mais lhe influenciaram?

Cole Weiche: Primeiramente muito obrigado. Isso é realmente bom de ouvir. Nós estamos contentes por você gostar de nossa música. As letras são realmente pessoais. Eu sempre escrevo sobre coisas que acontecem na minha vida e extraídas diretamente disso. Nós temos uma abrangente variedade de gostos, então às vezes as influências vêm de lugares distintos. Nós temos raiz punk e pop punk então nós incorporamos isso tanto quanto possível enquanto também tocando um estilo mais calmo, de alguma forma indie.

6. RIVR surpreendentemente veio aqui dois anos atrás. Sério, foi algo como 100 jovens brasileiros gritando todas as canções. Qual tipo de sentimento a cena hardcore/punk/emo vocês acham que podem conectar pessoas tão distantes uma das outras?

Cole Weiche: Isso é demais! RVIVR detona. Novamente, a internet tem realizado coisas lindas pela comunidade musica em todo lugar, e nós achamos que especialmente na cena “faça você mesmo”, não importa se hardcore, emo ou punk. Se as pessoas criam música elas mesmas, a internet é uma ótima ferramenta para conectar com as pessoas.

7. Vocês e imaginam assinando com uma grande gravadora? Vocês acham que estas estão realmente interessadas em música significativa?

Cole Weiche: Depende do selo, mas nós gostamos de acreditar que sim. Agora, é difícil imaginar assinar com um grande selo porque nós estamos todos ainda trabalhando e indo à faculdade. Parece improvável nessa hora, e nós realmente apreciamos o que estamos fazendo agora. Mas se acontecer, quem sabe?

8. Há planos para novos lançamentos? As bandas do seu catalogo escolhem o preço de suas gravações no bandcamp ou vocês tem algo como preço listado?

Cole Weiche: Nós estamos lançando um EP esse mês para o Worst Case Ontario chamado “Living At Home”, e nós lançamos há um ou dois meses atrás um EP para o Lobby Boxer chamado “Teddy”. Nós trabalhamos colocando o preço para cópias físicas com cada banda individualmente, mas usualmente os downloads de nossas músicas são permitidos que as pessoas escolham seu preço, sem mínimo

9. A música do Worst Case Ontario vai de ambiente para um punk rock mais direto. Como misturar todas as influências e deixar uma marca pessoal?

Cole Weiche: Nós todos simplesmente apreciamos uma abrangente variedade de músicas e tentamos combiná-las tão organicamente quanto possível. Não há muito pensamento nisso, nós simplesmente meio que vamos naturalmente. Normalmente aparecemos com idéias, e trazemos para a prática e vemos o que funciona e nãp funciona.

10. Se você pudesse escolher qualquer gravação de qualquer período para colocar no seu catalogo, qual seria?

 Cole Weiche: Qualquer gravação do blink 182.

11. Midwest emo normalmente carrega o símbolo de “coisa triste”. Como as pessoas fora da cena emo te vêem? E realmente, você ta cagando para eles? Hehe.

Cole Weiche: nós já ouvimos muito por ser malas tristes, mas essa não é realmente nossa fase. Nós não nos importamos com o que as pessoas pensam do conteúdo de nossas letras porque nós fazemos isso para nós e é o que gostamos de fazer. Se as pessoas gostarem, isso é ótimo e ficamos realmente felizes por isso.

12. Na capa do “promising, promising” quem é o “louco” da capa? Quais coisas, além de skate e boa música, vocês fazem na sua cidade? É um lugar legal de passear?

Cole Weiche: O “louco” no skate era o Luca, aprendendo a andar de skate quando tinha mais ou menos oito anos. A outra pessoa é seu primo, Andy.

13. Nosso blog tem, na verdade, um número relativamente bom de leitores (pelo menos eu finjo que sim), por favor, sinta-se livre para deixar uma mensagem, um beijo, qualquer coisa. Muito obrigado.

Cole Weiche: Grandes beijos molhados para todos os leitores!!! Muito obrigado por ler isto e obrigado ao Henrique por nos pedir para realizar essa entrevista.

Para acessar os links da High Vibe Recordings, acesse os links abaixo:

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