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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Empire! Empire! (I Was a Lonely Estate)- What It Takes To Move Forward [2009]



... E justo quando eu pensei que a lista dos meus álbuns favoritos não seria chateada, aparece um relativamente desconhecido para me fazer repensar sobre música!

E quem chateou a lista foi Empire! Empire! com What It Takes To Move Forward.

Sunny Day Real Estate começou a corrida com os lançamentos do começo dos anos 90 Diary e LP2. Generosamente trazendo um som distinto para a mesa com suas letras comoventes, vocal passional, e linhas de guitarras climáticas e melancólicas, o gênero “Midwest” foi iniciado. Mineral, The Promise Ring, e bandas do tipo completavam a etapa da corrida com fervor, acrescentando sua própria pegada no som. Em outro lugar, American Football foi suavizando essa estética distinta, mas conseguindo manter essa equipe na corrida com seu som bonito e delicado e letras emocionantes que se relacionavam bastante com Sunny Day. Escusando o nome com excessivos caracteres, mas o Empire! Empire! (I Was A Lonely Estate) é diretamente relevante a esse passado do som dos anos 90, midwest. Enquanto é tentador chamar o Empire! Empire! uma derivação nos nomes citados anteriormente, um sobrinho do Sunny Day Real Estate talvez, não parece ser o caso! A similaridade é impressionante, e talvez uma das maiores forças do Empire! Empire! é ser relacionada à essas bandas- intencionalmente ou não, há uma inegável progressão no som de What It Takes To Move Forward.

Bem, eles devem ter tirado os pesos das costas, como, se influenciado por bandas tão específicas, não soar como elas? Primeiro, por que não fazer um álbum conceitual completamente comovente? Desempenhando, de uma só vez, sinceridade paixão e intensidade, com lindas melodias. O trabalho vocal de Keith Latinen é impecável, com múltiplas dinâmicas, camadas sobrepostas. Uma experiência íntima em si, toda canção conta uma pequena e sofredora história que dá o vislumbre da obscuridade psíquica da banda. Começos e pausas, altos e baixos, a voz de Keith complementa as harmonias absolutamente lindas perfeitamente. “Hoje à noite, o comprimento do seu pescoço é um parapeito solitário, você está armado até os dentes e procurando briga”, Keith começa, entre respirações curtas e suspiros.

A composição das canções é incrivelmente elaborada e detalhada, criando uma experiência única. Geralmente, parece que os artistas escrevem músicas em um sentido mais amplo para que o ouvinte tenha alguma conexão com aquilo. Em WITTMF, um método oposto é usado, mas o efeito é muito melhor! As curtas histórias pessoais, intricadas, sobre relações quebradas, família, adicionam uma experiência que você quer absorver, pois sente que as canções causam sensações. Mesmo se você não se encontra nessas pequenas histórias, não se esqueça de prestar atenção nas preciosidades dessa jornada.

Soa um pouco pretensioso? Sim, é. É claro, as canções longas cujos nomes também são longos podem afastar alguns ouvintes, mas a perda é deles! Através de repetidas ouvidas, fica fácil perceber que nem um único segundo vale a pena ser perdido ou não é importante em What It Takes To Move Forward. Com suas várias facetas, dá a sensação de que cada parte das canções é importante para o resultado final, que tudo é adicionado em função da estética maior envolvendo o WITTMF. Não deixe a tão dita pretensão, como aparece nos títulos, ou na duração das canções, ou nas letras emocionais, te desligarem, WITTMF é certamente uma experiência que vale a pena.

Porém, What It Takes To Move Forward é também muito fácil de ouvir. Talvez seja a variedade que facilita isso, mas não é uma gravação que o ouvinte vai ter que ouvir forçosamente para “entrar” na atmosfera do disco. Toda canção é muito dinâmica e animada, recusando-se a ficar presa em um barranco.

O trabalho aqui atinge uma qualidade indescritível! Para a vantagem do Empire! Empire! Enquanto cada pedaço de música possa ser hábil e competente, raramente soa natural e pertinente como em What It Takes To Move Forward. As letras, os vocais, o trabalho de guitarra e a condução da percussão, tudo isso se acrescenta em uma estética maior e melhor tão raramente alcançada tão cedo numa carreira de uma banda. Tome isso como quiser, como uma progressão no som do Midwest-emo, simples como uma gravação adorável com lindas harmonias e movimentos, ou mesmo como uma exibição de grandes vocais e letras emo. Mas não importa como você veja isso, What It Takes To Move Forward é uma gravação soberba que adiciona uma nova perna de um material interessante para a corrida que o Sunny Day Real State começou.

(E nós, os de coração partido, agradecemos!).

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