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terça-feira, 30 de setembro de 2014

GUSTAVO JOBIM – Retrospect 2013 (2014)

Talvez a melhor introdução para a produtiva obra do Gustavo Jobim seja esse retrospecto de 2013. Coletânea que reúne faixas de seus quatro lançamentos de 2013. E talvez porque não foi um lançamento planejado como “conjunto” ou “conceitual”, temos diversos pontos de vista em uma aposta que, mesmo tangendo o minimalismo, se mostra surpreendentemente ampla.

Em suma, essa coletânea funciona como um guia do que podemos encontrar nos estudos de Jobim, e também para ouvintes mais antigos, o desenvolvimento de sua obra e em que pontos nós encontramos semelhanças e disparidades.

A composição se mostra bastante abrangente, variando entre as estruturas mais simples e outras faixas com desenvolvimento completamente inesperado. São grandes momentos de inspiração e manipulação eletrônica que me lembram de Mike Oldfield ou mesmo a organização de Klaus Schulze.

Meditações que não se limitam em formas, um instrumental eletrônico variado que com certeza encontra apoio em estruturas oriundas do rock progressivo e da música clássica. Temos sempre a impressão de estar de frente a uma face nova, onde a repetição é modulada de encontro a elementos que surgem para uma combinação implicitamente distinta.


Embora possa soar muito diverso sonoramente para ser encarado como um álbum, à medida que vamos ouvindo mais cuidadosamente encontramos elementos que se intercalam, evidenciando que há uma base sólida que opta por estéticas não confortáveis, mas realizações extremamente autorais. Componentes distintos que formulam a obra (em andamento) de Jobim.

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